
A beleza dos dias comuns
Vi recentemente um filme onde o protagonista é motorista de ônibus de uma cidadezinha americana. Nas horas vagas, ele escreve no papel, e num caderninho que está sempre com ele, os poemas que vem à sua mente ao observar o cotidiano, o trivial, aquilo que passamos batido na correria do dia a dia. Coincidência ou não, esse homem comum, com um emprego que, para muitos, pode ser considerado simples, é casado com uma mulher que tem ambições um pouco maiores que as dele. Ela quer g

Não se afobe, não...
“... que nada é pra já, o amor não tem pressa, ele pode esperar em silêncio...” Os versos da canção Futuros Amantes, de Chico Buarque, parecem fazer parte de vestígios da estranha civilização citada por ele nessa música. Estranha porque vivemos numa época em que 24 horas por dia já não é suficiente para atender à nossa necessidade de tempo, nessa estranha civilização em que os amores serão amáveis (quem sabe?) por um mês, uma semana, um dia. Em uma conversa com uma amiga, ela